A regulamentação da Lei do Artesão, representada pela proposta de regulamentar os dispositivos da Lei 13.180/2015, é de suma importância para o reconhecimento e valorização do trabalho dos artesãos e artesãs, bem como para o fortalecimento do setor de artesanato como um todo. Esta iniciativa visa garantir segurança jurídica às cooperativas de artesanato, que muitas vezes operam em um ambiente legal incerto, sujeitas a ambiguidades e lacunas legais. Ao clarificar as diretrizes e requisitos legais para a profissão de artesão, a regulamentação proporciona um ambiente mais estável e previsível para as cooperativas, facilitando sua operação e crescimento.
Além disso, a regulamentação da Lei do Artesão é essencial para orientar políticas públicas focalizadas no desenvolvimento do setor de artesanato. Ao definir os direitos e responsabilidades dos artesãos e das cooperativas, o governo pode direcionar recursos e programas específicos para apoiar o crescimento e a capacitação desses profissionais, promovendo assim o desenvolvimento econômico e social das comunidades envolvidas no artesanato.
Por fim, a regulamentação da Lei do Artesão é crucial para garantir os direitos dos próprios artesãos e artesãs. Isso inclui aspectos como condições de trabalho adequadas, proteção social, reconhecimento de sua contribuição para a cultura e economia local, entre outros. Ao estabelecer padrões mínimos de trabalho e proteção aos direitos dos artesãos, a regulamentação ajuda a combater a exploração e a precarização do trabalho no setor de artesanato, promovendo assim uma maior dignidade e qualidade de vida para esses profissionais tão importantes para a nossa cultura e identidade nacional.
Ministério do Trabalho e Emprego.